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9 de abr. de 2012

A influência do pensamento sobre a saúde


Neste artigo resumo da palestra apresentada no 9° Congresso de Stress da ISMA Brasil / 2.009, pretendo contribuir com um novo olhar para a questão do stress, decorrente de meus estudos e experiências por mais de 20 anos e hoje comprovados pela fisiologia, mecânica quântica e epigenética.

A vida moderna, ao mesmo tempo em que nos coloca condições materiais para um viver paradisíaco, possibilitado pelo desenvolvimento tecnológico, também nos coloca frente a desafios de como gerenciar essas mesmas condições para que não se tornem causa de distúrbios e doenças.

Para falar de condições paradisíacas poderíamos citar, por exemplo, a facilidade de comunicação que nos permite conversar com alguém em um país longínquo como o Japão, quando nos é possível ouvir claramente sua voz com toda a condição de percepção de sentimentos, bem como é possível olhar nosso interlocutor, olhos nos olhos, perceber sua expressão facial, etc., como se estivéssemos com essa pessoa frente a frente ou tivéssemos viajado para um encontro pessoal. Isso sem dúvida seria inimaginável a poucas dezenas de anos atrás.

Se tentássemos falar de stress ou depressão com pessoas comuns da sociedade na primeira metade do século XX receberíamos provavelmente comentários como os que ouvi de uma senhora amiga de minha mãe: “isso é doença de rico, pois se fosse pobre, precisando trabalhar, queria ver se teria stress” ou “se colocar uma vassoura e uma sala suja para ser varrida por quem tem stress, garanto que ela ficaria curada”.

Naturalmente, sob algumas condições, era possível perceber os primeiros sinais do stress e da depressão preexistindo em algumas pessoas, ou diante de algumas situações, que por serem esparsas passavam despercebidas.

Com o advento da modernidade a quantidade de casos veio se avolumando até atingir os níveis atuais,quando se faz necessário que tomemos medidas para que as condições facilitadoras do stress e da depressão sejam reduzidas e até mesmo eliminadas do nosso cotidiano.
Quando olhamos para pessoas com sinais evidentes de stress podemos observar a existência de fatores que os levaram para essa situação.

Analisando por esse lado, precisamos sem dúvida reduzir e se possível eliminar os fatores externos que corroboram para essa ocorrência. Por outro lado não podemos deixar de reconhecer que o homem é, conforme demonstrado pela mecânica quântica, o principal agente influenciador dos acontecimentos de sua própria vida.

O homem é gerador de energia positiva e negativa conforme seus pensamentos e sentimentos, que determinam a carga emocional potencializadora dessas energias. Vale observar que o homem é dotado de grande capacidade racional e com a educação racionalista que recebemos, acabamos por estabelecer padrões de pensamentos e reações emocionais diante dos acontecimentos do dia a dia. Nossa capacidade de auto preservação também contribui fortemente para a forma como nos comportamos diante desses acontecimentos.

Naturalmente aceitamos como verdade que “o homem é fruto do meio”, ou como diz o adágio “uma maçã boa colocada entre maçãs podres, também apodrece”. Em primeiro lugar costumo brincar que devemos considerar que não somos maçãs, além disso, se realmente fosse assim, alguns missionários que trabalham para a recuperação de grupos de pessoas viciadas em drogas, necessariamente também se tornariam viciadas.

Essas barreiras mentais nos impedem de reconhecer que o homem é sempre agente diante das situações da vida nas quais esteja envolvido e está sempre influenciando o meio em que vive ainda que não o perceba, sendo também influenciado por ele.

Todos concordamos, quando conversamos sobre como cada um de nós se comporta diante das diversas situações da vida, que não reagimos conforme nosso discurso diante dos acontecimentos.
E porque nos comportamos assim?

A conclusão é que discursamos racionalmente e reagimos conforme nossos hábitos e costumes, que nem sempre refletem os valores e forma de comportamento que defendemos racionalmente.
Nesse ponto, retornando para o centro da nossa questão, precisamos discutir sobre a relação entre o stress, os nossos hábitos e a nossa capacidade energética.

Como primeiro ponto, vamos avaliar como reagimos fisicamente diante de situações estressantes e as conseqüências sobre a saúde, do ponto de vista da fisiologia.

Diante de situações de perigo, indesejáveis, repetitivas, de atenção constante ou fora do nosso controle, tendemos a ficar tensos. Entretanto outras situações também nos levam ao estado de tensão, como por exemplo: desilusões, insatisfação diante de questões do dia a dia, o fato de não atingir objetivos ou concretizar sonhos, mágoas e ressentimentos e situações de conflito, entre outros.
Quando ficamos tensos, nossa reação física natural é a de enrijecimento dos ombros e como as artérias que irrigam de sangue do nosso cérebro passam por essa região, temos como consequência a redução de sua oxigenação, refletindo sobre a capacidade racional, e facilitando o desenvolvimento do pensamento negativo, além de aumentar a tensão. Por outro lado, o controle hormonal, que é comandado pelo funcionamento das glândulas da região pineal (situada abaixo do cérebro), fica também comprometido por essa redução de irrigação sanguínea, provocando disfunções e consequências para a saúde.

Dessa forma podemos definir como uma das condições essenciais para a saúde e para a criação das bases necessárias para uma vida sem stress: a criação de hábitos que nos levem a manutenção de ombros macios.

Em segundo lugar, falando simplificadamente do ponto de vista da mecânica quântica, quando pensamos estamos sempre emitindo energia criadora de possibilidade de acontecimento futuro, seja relativa a nossa vida, ou referente a situações criadas ou geradas materialmente por outras pessoas, interferindo assim sobre as possibilidades de acontecimento possíveis, sejam eles de nossa responsabilidade direta ou não. Essa visão negativa a cerca das possibilidades de acontecimentos nos energiza negativamente, facilitando uma maior ocorrência de pensamentos negativos, que acabam por nos levar a maior tensão, favorecendo o incremento de stress, sem contar que estamos concorrendo para que a situação problema se agrave. A observação do efeito da energia negativa mostra, por exemplo, que a geração de pensamentos e sentimentos negativos provoca insatisfação e irritabilidade, e pesquisas mostram que sentimentos de ódio e mágoa estão ligados a processos tumorais.
Outro ponto a considerar são os resultados de pesquisas sobre o efeito da energia sobre o funcionamento celular, também chamada de biologia energética. O Dr. Bruce Lipton em suas pesquisas na Stanford University’s School of Medicine percebeu que “quando a mente percebe que o ambiente está seguro e encorajador, portanto energeticamente positivo, as células do individuo se voltam para o crescimento e para o desenvolvimento da saúde, porém quando em situação de tensão, as células adotam uma postura de proteção, ou seja, de auto defesa. Quando isso acontece, os recursos energéticos do corpo, que normalmente sustentavam o crescimento, são desviados a sistemas que provêem a proteção. O resultado é que os processos de crescimento são restringidos ou suspensos quando o ser se encontra em situação de tensão”. Isso nos mostra que “nosso pensamento, decisão e convicção, ao gerar energia afeta as células, ou seja, o corpo não é um dispositivo mecânico, somos nós que controlamos nossos gens e não somos controlados por eles”.

“Nossa percepção e interpretação sobre o ambiente controlam a ação dos nossos gens. Isso muda nossa posição de vítimas do acaso da doença para o de agente de saúde, dando ordem e direcionamento para as células e mostra também o efeito dos pensamentos e sentimentos negativos. Esta inovação é fundamental em toda a cura porque reconhece que quando nós mudamos nossa percepção ou convicções, enviamos mensagens totalmente diferentes a nossas células, causando a reprogramação da sua expressão”.

As pesquisas do Dr. Lipton nos mostram a importância da energia emanada pelo pensamento e do sentimento para a saúde e logicamente para o stress.

Em decorrência, o estabelecimento de hábitos que levem a pensamentos e sentimento positivos, e a eliminação das energias negativas, geradas por sentimentos negativos adquiridos e mantidos, permitem que mesmo convivendo sob condições de pressão o ser humano possa viver sem os efeitos negativos do stress, ou pelo menos com efeitos significativamente menores.

Minha experiência pessoal na orientação de pessoas acometidas de stress ou depressão, dentre outros sintomas, mostra que quando se promove o desenvolvimento de hábitos geradores de bons sentimentos e de energização positiva, os efeitos do stress reduzem ou são eliminados. Mostra também que o posicionamento e atitudes energéticas para o desenvolvimento da saúde devem garantir: mudança de padrão de pensamento de negativo para positivo, criação de hábitos de emanação de sentimentos positivos e nobres, limpeza dos sentimentos negativos ligados ao passado eliminando a energia negativa acumulada, e o hábito de despertar bons sentimentos nas outras pessoas garantindo energização positiva para si e para seu entorno.

Naturalmente em ambientes com pessoas agindo assim o riso e o bom humor são resultados naturais da convivência das pessoas. Durante esse processo de aquisição de novos hábitos geradores de energização positiva, a prática de exercícios de riso tem demonstrado ser um importante auxiliar pelos efeitos de equilibração hormonal que provoca, atuando na redução dos efeitos do stress, enquanto esses novos hábitos estabelecem a condição de vida em que mesmo sob condições de pressão se possa viver com o nível de estresse baixo ou mesmo nulo.

Do ponto de vista corporativo, a geração do estado de bom humor a partir da energização positiva propicia:

Melhoria na comunicação entre os funcionários entre si e com a chefia,

Maior aceitação mutua das diferenças interpessoais,

Melhoria no ambiente de trabalho,

Redução importante nos efeitos do stress mesmo em condições de produção sob pressão,

Tendência de aumento de produtividade com redução de perdas, e Facilidade maior para a aceitação de novos desafios e objetivos.

FONTE: http://cosmicterapy.wordpress.com/paginas/a-influencia-do-pensamento-sobre-a-saude/

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